Existem duas classificações de gasolina automotiva comercializadas no Brasil: Comum (octanagem mínima de 87 IAD) e Premium (octanagem mínima de 91 IAD).
A partir destas duas especificações, as distribuidoras podem ofertar gasolinas comerciais que atendam ou superem os parâmetros da categoria em que estão enquadradas. Cabe ressaltar que a gasolina conhecida como "aditivada" é a gasolina comum com aditivos.
Uma política de preços para a gasolina e o diesel vendidos nas refinarias às distribuidoras tem como base dois fatores: a paridade com o mercado internacional mais uma margem que será praticada para remunerar riscos inerentes à operação, como volatilidade da taxa de câmbio e dos preços sobre estadias em portos e lucro, além de tributos.
Em busca de aderência de curto prazo com a paridade do mercado internacional decidi-se, pelo menos uma vez por mês, se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. Lembrando que o reajuste ao consumidor final depende de outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis.
Veículos modernos, principalmente os importados, com compressão maior ou igual a 10:1, necessitam de uma gasolina com maior octanagem para poder desenvolver toda a potência do motor.
Já os veículos com injeção eletrônica podem abastecer com a gasolina comum aditivada, que contém aditivo especial (redutor de atrito), além de detergentes e dispersantes que garantem maior desempenho e máxima eficiência. A gasolina comum pode ser usada por qualquer veículo com motor flex ou a gasolina. Na dúvida, consulte o manual do seu veículo, que informa qual a gasolina deve ser usada.
O etanol é um combustível de produção renovável, o que é positivo ambientalmente. Os motores atuais dos automóveis incorporam tecnologias que permitem o seu pleno funcionamento com os combustíveis adequados comercializados no mercado, seja gasolina ou etanol.
Desde 16 de março de 2015, o percentual obrigatório de etanol anidro combustível na gasolina comum é de 27%, conforme Portaria Nº 75, de 5 de março de 2015, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Resolução Nº 1, de 4 de março de 2015, do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA). O percentual na gasolina premium é de 25%.